Tuesday, December 08, 2009

Para Bráz Divino

Amigo Bráz Divino, Brázito, Bráz ou simplismente Divino, amabilíssima sua carta, que retribuo igualmente todo apreço, que não tem preço que se pague, nem distância que apague. Não estou na idade, mas fiquei envaidecido com sua demonstração de afeto. Inda mais em tom tão evidente. E generoso. Você é mesmo um amigo de ouro, “um(a) Bráz’aViva” como disse nosso fraternalíssimo “Hamoon”. Espero que seu ingresso in terras sergipanas o façam, como você mesmo se denominou: “sergipino” afinado em sol sustenido pelos deuses. Não só pelos mortais enfadonhos. Aqui nas terras de Rondon em pleno Planalto dos Pareci, você tem seu reconhecimento sim, você é tido como artista e dos bons, pena que não lhe pagam para isso. As pessoas que não ousam fazer o que você é capaz de executar com maestria, têm medo de ficarem catatônicos com suas diabruras divinamente dionisíacas. Tenho certeza que você será oportunizado para mostrar seu trabalho e talento, bem como somar com nomes de aí. Pois sei que são muito bons. Tornou-se Vermelho aí também? Parabéns, oxalá o PCdoB seja inteligente não é? O daqui não foi. Uma pena. Sua arte é toda inquiridora, isso é política fina. Que combina com seu fino trato em tudo aquilo que se dedica. Foi observando seus conceitos e suas atitudes que rompi com minhas meias palavras. Ainda que tenhamos que ser educados para dizer que o rumo que nosso estado está tomando é um desperdício. Nossa cidade um dia virá a ser mais humana, mais amiga, mais educada, mais cuidadosa com nossos velhos, com nossas crianças, com nossos animais. Com nossos recursos naturais. Como nossos rios estão poluídos! Ceifam a floresta sem dó. As ruas estão sujas, as pessoas são mal educadas, a juventude perdeu o gosto pelas coisas boas. Uma pena. Ninguém se fala em espiritualidade, em paz, amor, arte, literatura, aventura. Querer saber mais que um cadinho de música que faça evoluir seria bom. Mas aqui só querem saber de alienação. Arrocha, brega, tem umas ditas bandas bundas, que pelo amor do mercantilismo barato: argh! Para eu não sofrer nem fazê-lo sofrer também, vou ouvir NINA SIMONE, BOB DYLAN, SIMPLY RED, CHICO BUARQUE, CAZUZA, DJAVAN, JETHRO TULL, JANYS JOPLIM, CÁSSIA ELER... Quer mais? Na próxima. Se houver... Tempo, por favor, diga a Editora de O Capital – Jornal de resistência ao ordinário! A polivalente Ilma Fontes, que ela está de parabéns. Li e reli o jornal, que é para colecionar um a um, muito bom. Gostei da aquisição do meu Divino amigo. PS. Estou enviando alguns materiais das bandas de cá. Brasil, “Quem sabe pensar, livra-se da mesquinharia, como um cão se livra das pulgas”.
Armando Belavox – Vilhena/RO - adeeeu@hotmail.com

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